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Como evitar erros técnicos em compras industriais

  • Foto do escritor: JacTrade
    JacTrade
  • 23 de jul.
  • 3 min de leitura

Você sabe o que custa mais caro que comprar errado? É parar a linha de produção porque alguém decidiu economizar R$ 20 numa peça. Na indústria, comprar não é só fechar preço. É garantir que o que foi comprado vai funcionar com segurança, durabilidade e compatibilidade total com o sistema.

E o que mais vemos por aqui?

📉 Escovas que não cabem no porta-escova.

📉 Palhetas que travam a bomba porque não têm a espessura certa.

📉 Porta-escovas que causam faíscas por pressão inadequada.

📉 E o clássico: fornecedor que manda “modelo similar” achando que isso é elogio.


Principais erros técnicos em compras industriais

Abaixo, listamos os erros técnicos mais comuns nas compras industriais e como evitá-los de forma inteligente — sem cair em ciladas que comprometem toda a manutenção.

1. Comprar por aparência e não por especificação técnica

Nem tudo que parece igual é compatível com sua aplicação. Escovas de carvão, por exemplo, podem ter o mesmo tamanho mas composições diferentes — e isso muda tudo: desgaste, aquecimento, desempenho e até risco de falha elétrica.

Evite: “Ah, esse parece igual. Pode pedir.” Faça certo: Verifique modelo, material, pressão ideal, tipo de aplicação, temperatura e compatibilidade elétrica/mecânica.

2. Ignorar a aplicação real da peça

Você não compra escova pra “motor”. Você compra escova pra um motor específico, em um ambiente específico, com uma carga específica.

Toda compra técnica precisa considerar a aplicação real, não só o desenho ou o código. Exemplo: uma escova de carvão pra motor de guincho tem exigência térmica e de torque muito maior do que uma de ventilador.

3. Achar que "serve qualquer um" porque é peça de desgaste

erros técnicos em compras industriais

Essa é clássica: “Ah, isso aí desgasta mesmo, coloca qualquer um.” Aí vem o prejuízo: a peça desgasta em 1 semana, compromete o sistema e ainda danifica o componente fixo.

Escovas ruins destroem comutadores. Palhetas ruins travam bombas. Porta-escovas genéricos causam faíscas e interrupções. Tudo isso por uma falsa economia que sai caro no fim da linha.

4. Não envolver a manutenção na decisão de compra

Quem sente na pele os efeitos da peça errada é a manutenção — mas, em muitas empresas, quem compra não fala com quem instala. Essa desconexão gera pedidos mal feitos, erros de código, atrasos e muito retrabalho.

👉 Soluciona fácil: crie um protocolo: toda compra técnica precisa passar por validação do time técnico antes de fechar com o fornecedor.

5. Priorizar preço e prazo acima da segurança e desempenho

É lógico que custo e prazo importam. Mas na indústria, o barato sai caríssimo quando a peça errada causa uma parada não planejada.

Um porta-escova errado de R$ 200 pode causar uma perda de R$ 20 mil por parada de linha. Vale a pena?

Se não tem certeza da peça: pare, pergunte, valide.

6. Escolher fornecedores que não oferecem suporte técnico

Se o seu fornecedor só responde “é esse ou não tem”, mude de fornecedor. Comprar peça técnica exige suporte técnico, desenho, análise de aplicação e segurança na entrega.

Na JacTrade, a gente não só vende. A gente valida, compara, dimensiona e fabrica sob medida quando necessário — inclusive com engenharia reversa.


Conclusão: comprar com critério é tão técnico quanto fabricar

Compras industriais não são burocracia. São parte do desempenho da planta. Erros nessa etapa geram falhas, paradas e prejuízos que poderiam ser evitados com análise técnica, diálogo com a manutenção e escolha de fornecedores comprometidos com a aplicação real.

Peça técnica não pode ser escolhida no chute. A diferença entre um componente certo e um quase certo é o que separa uma máquina rodando de uma produção parada.


Quer evitar prejuízos com compras mal feitas?

Porque a peça certa não é a mais barata, é a que funciona.


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